Diante da situação de emergência no Rio Grande do Sul, indivíduos inescrupulosos estão se aproveitando para cometer crimes, inclusive contra as embarcações que estão em operação para resgatar as vítimas das inundações. Relatos incluem saques a estabelecimentos comerciais, depósitos, ameaças a voluntários e equipes de resgate, assim como pedidos de resgate falsos.
De acordo com informações da BBC News, muitos voluntários em Canoas optaram por interromper suas atividades durante a noite, buscando evitar situações de risco. Dos 30 barcos civis em operação no último sábado (5), apenas 20 retomaram suas atividades no município, conforme dados da Brigada Militar.
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Em Canoas, criminosos têm adotado uma tática que envolve pedidos de socorro em áreas inundadas, seguido pelo controle da embarcação durante o resgate e, posteriormente, o uso do barco para atacar residências, segundo informações de fontes da brigada.
Em São Geraldo, Porto Alegre, moradores têm se organizado para fazer rondas após tentativas de invasão a edifícios, como relatado pela psicóloga Sabrina Zotti. Em Farrapos, até mesmo uma loja de artigos esportivos na Arena do Grêmio foi alvo de criminosos, que saquearam seus produtos.
Em um incidente em Mathias Velho, dois criminosos tentaram invadir uma embarcação que transportava policiais militares, resultando na prisão em flagrante dos mesmos.
Em resposta aos atos criminosos, a Secretaria da Segurança do Estado anunciou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar intensificará o patrulhamento ostensivo na região.
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