Ademá Figueiredo Aguiar Filho, policial militar condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato do radialista Valério Luiz, será julgado novamente no próximo dia 27, desta vez pelo caso da chacina ocorrida no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia (GO). Uma fonte do Tribunal informou que a defesa de Ademá busca adiar o julgamento, tentando ganhar mais um ano para o acusado.
Em novembro de 2011, uma casa no Jardim Olímpico foi invadida por policiais militares, resultando na execução de seis pessoas, incluindo uma criança de apenas quatro anos. As vítimas foram mortas com tiros, predominantemente na cabeça. Uma carta anônima apontou Ademá como o autor do disparo que matou a criança, Isadora Monique Cândida Alves.
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Os acusados, todos policiais militares à época dos fatos, são: sargento Divino Romes Diniz, cabo Ademá Figueiredo Aguiar Filho, e soldado Osiris Fernando de Melo. A carta anônima, que teve grande repercussão, sugeriu que o crime foi motivado por um acerto de contas, alegando que um parente das vítimas, envolvido com atividades criminosas, teria ameaçado Osiris e o sargento Diniz devido a um desacordo relacionado à extorsão de traficantes.
As pessoas assassinadas foram identificadas como Edivone Cândida de Bastos Alves, 47 anos, suas filhas Stherfane Cândida de Bastos Reciol, 26, e Ludimila Cândida Alves, 31, além dos companheiros delas, Luciano Lopes dos Santos, 34, e Rounandes Teles, 23. A vítima mais jovem foi a pequena Isadora Monique Cândida Alves, de quatro anos.
O único sobrevivente da chacina foi um bebê de dez meses, filho de Ludimila, encontrado ileso em uma cama ao lado do corpo da mãe.